O reality show sempre foi uma das escolhas mais bem sucedidas com o público brasileiro. O formato de confinamento em uma casa, com câmeras e disputas chegou ao Brasil em 2001, com a estreia do “Casa dos Artistas”, que teve enorme alvoroço e grandes picos de audiência. No mesmo ano, o SBT e a Globo travaram uma briga histórica após a emissora de Silvio Santos ser acusada de plágio, já que a Globo havia adquirido os direitos de transmissão do “Big Brother”, formato recusado por Silvio Santos. O SBT perdeu…
Porém, foram produzidas mais versões do reality Casa dos Artistas, sem alcançar a mesma repercussão e audiência. Enquanto isso, a Globo seguia produzindo outras versões do Big Brother, alcançando sempre bom faturamento e público.
E para história ficar completa, a Record lançou em 2009 “A Fazenda”, com a audaciosa vantagem de 500 mil reais à frente do BBB, a estreia marcou 16 pontos (Foto) e rendeu bons resultados.
Atualmente, o “BBB” e “A Fazenda” perderam quase metade dos seus índices, mostrando a desvalorização diante ao público. Apesar disso, é incontestável o sucesso comercial de ambos, tanto que é o fator principal para a renovação de cada edição. Além disso, o sucesso em redes sociais, como o Twitter, garante maior visualização para cada emissora.
No gráfico acima, percebemos que o público, aos poucos, está abandonando o gênero Casa/Confinamento. Falta de criatividade? Aumento de público na TV paga? Vários fatores ajudam a explicar esta queda.
Em sete edições, o Big Brother Brasil teve uma queda de 48,1% (Se os números continuassem assim nas próximas 5 edições, a audiência do BBB ficaria abaixo de 15 pontos). Já “A Fazenda” teve queda de 31,2%.
Esses números deveriam servir de alerta às emissoras para uma possível inovação nos formatos, já que são praticamente iguais em todas edições, apenas com mudanças técnicas e nas polêmicas. Daqui uns anos, essa “Mina de Ouro” que a TV tanto usa poderá acabar de forma vergonhosa.
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